Visita do SECRETÁRIO DE ESTADO à BASRIO

A BASRIO recebeu, na passada sexta-feira dia 20/01 pelas 10Horas a visita do Secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação Carlos Oliveira, do Presidente do IAPMEI Luís Filipe Costa, da Presidente da NERSANT Maria Salomé Rafael, da Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior Isaura Morais, vereadores da Câmara Municipal de Rio Maior entre outros convidados.

Após uma breve apresentação da empresa e efectuada pelo Presidente do Conselho de Administração da BASRIO Mário do Carmo, seguiu-se uma visita às instalações fabris onde os convidados puderam ver em funcionamento alguns dos equipamentos fabricados e comercializados pela empresa.

Esta visita esteve integrada na apresentação pública do projecto “Leziria do Tejo Empreendedora” levada a cabo pela NERSANT.






Luanda
5 de Janeiro de 2012

GPL quase a ‘enterrar’ dívida do lixo


Os responsáveis das 14 principais operadoras de limpeza aguarda vam até ontem por um ‘telefonema milagroso’ que lhes anunciasse o início do pa gamento de uma parcela da dívida contraída pelo Governo Provincial de Luanda.

Depois de uma reunião no dia 24 de Dezembro com o vicegoverna dor para a esfera económica, Mi guel Ventura Catraio, e o director da Empresa de Limpeza e Saneamento de Luanda (ELISAL), Antas Miguel, ficou decidido que a assinatura dos acordos referentes à liquidação da dívida seria feita na tarde do dia 26.

Os responsáveis das operadoras encontraramse então com os res ponsáveis nos prazos acordados, mas até ao fecho desta edição na quintafeira, 29, ainda não tinha começado o processo de liquidação de parte da dívida.

Um grupo de trabalho, criado por um despacho presidencial, coorde nado pelo ministro das Finanças, Carlos Alberto Lopes, tinha como atribuição criar condições para a liquidação de 30 a 40 por cento da dívida até ao final do ano em curso.

“Se eles dizem que será esta se mana, então vamos esperar porque o acordo prevê penalizações caso o Governo Provincial de Luanda não efectue o pagamento”, contou uma fonte ligada ao negócio, alertando que “faltam três dias para terminar o ano e dois deles não serão dias nor mais de expediente”.

Além do pagamento de 30 ou 40 por cento até ao final do ano, que acontece já neste Sábado, 31 de De zembro, o grupo de trabalho deve fazer o reescalonamento do paga mento do restante da dívida até o primeiro trimestre de 2012, anali sar e reajustar os contratos entre o Governo Provincial de Luanda e as empresas tendo em conta a capa cidade real da empresa, sistema de avaliação e medição das quantida des de recolha de resíduos sólidos e o preço por tonelada e mecanismos de fixação.

A equipa deve ainda analisar o sis tema de fiscalização da execução de cada contrato, envolvimento das ad ministrações municipais, sistema de pagamento das operadoras e emula ção entre empresas e municípios. O ministro das Finanças conta ainda com os préstimos da secretária do Estado do Tesouro, o viceministro da Administração do Território para os Órgãos da Administração Local, Cremildo Paca, e o próprio vicego vernador de Luanda, Miguel Catraio.

O pagamento dos 40 por cento do volume da dívida, conforme avan çou na reunião da semana passada o vicegovernador Miguel Catraio, será “calculado com base no dife rencial do crédito orçamental posto à disposição do Governo Provincial no exercício de 2011”.

O PAÍS apurou que será pago so mente as empresas do chamado “negócio do lixo” 40 por cento de quatro meses, o que pode equivaler a apenas dois meses de dívida.

“É o que consta dos acordos que assinamos. Eles vão pagar apenas 40 por cento de quatro meses da dívida.

É um valor que vai dar para minimizar a nossa situação, pagar alguns funcionários, fornecedores e tercei ros”, contou uma outra fonte.

O jornal tentou contactar o por tavoz do Governo Provincial de Luanda, Ladislau Silva, para apurar a veracidade desta informação e as razões que podem levar esta insti tuição a pagar apenas às operadoras 40 por cento de quatro meses nos próximos dias, mas não tivemos su cesso.

As empresas que vão beneficiar o pagamento são a Soproenge (que ac tua na área E 1, no Kilamba Kiaxi), Rangol (área H 1, no Sambizanga), Triambiente (B, Rangel), Kiaxi Wa ste (E 2, Kilamba Kiaxi), ERSol (L 2, Samba) e Vista Waste (L1, Sam ba, Ilha de Luanda, Av. VanDúnem ‘Loy’, Deolinda Rodrigues e Brasil).

A Zoomilion (D3, Cazenga), SGO (G1, Viana), Envirobac (C, Maian ga), Mesan Cleaning (F1, Cacuaco), Solisac (D 2, Cazenga), Engevia (D1, Cazenga), Ecoenge (H2, Sambizan ga) e a Solimpel (D2, Viana) também integram a lista de instituições que aguardam pelo dinheiro do Governo Provincial de Luanda.

Lixo milionário

Os cerca de 90 milhões de dólares que o Governo Provincial deve às operadoras de limpeza está relacionado com o não pagamento de oito meses pelos serviços pres tados pelas entidades que tratam dos resíduos sólidos da capital do país.
Desde Maio que a instituição agora encabeçada por Bento Bento não honra com os seus compro missos, algo que atrapalhou o funcionamento das empresas e teve consequências drásticas na vida dos funcionários.
Numa conferência de imprensa realizada em Junho, quando as operadoras já não viam o dinhei ro, o directorgeral da Empresa de Limpeza e Saneamento de Luanda (ELISAL), Antas Miguel, assegurou que a capital gastava 18 milhões de dólares mensalmente para o seu funcionamento.
Os 18 milhões de dólares eram insuficientes para o pagamento das operadoras, porque a ELISAL preci sava de 25 milhões de dólares/mês para honrar os seus compromissos.
Mas do Executivo, segundo informa ções apuradas por O PAÍS, recebiam apenas nove milhões, um facto que resultou num défice de mais de 15 de milhões de dólares.
Com os nove milhões de dólares a equipa chefiada por Antas Miguel ainda usou um estratagema que previa acumular dois meses para pagar um. Mas mesmo assim a dívida cresceu assustadoramente porque as empresas ficaram cerca de oito meses sem os respectivos pagamentos.
O director da Elisal já chegou a defender, em conferência de imprensa ,que são necessários anualmente 225 milhões de dólares para se manter a cidade de Luanda limpa. Uma parte desta quantia seria suportada pelo Estado e outra pelos habitantes de Luanda.
sexta-feira, 23 de Dezembro de 2011 | 18:36
Lena alia-se à Fomentinvest nos serviços ambientais

O grupo Lena e a Fomentinvest decidiram associar-se na área do ambiente, através da junção dos seus patrimónios empresariais na área de aterros industriais e de gestão de resíduos.
A intenção da parceria, anuncia um comunicado da Lena, «é criar uma nova entidade, através da associação das empresas das áreas de gestão de resíduos e aterros de resíduos industriais, a qual será detida em 50% pelo Grupo Lena e em 50% pela Fomentinvest Ambiente».
Após a consolidação do processo em Portugal, o objectivo será caminhar para a internacionalização, iniciando-se as respectivas acções no final do primeiro trimestre de 2012.
O projecto tem como parceiros a Fomentinvest, o Grupo Lena e a Finertec, refere ainda o comunicado.